Na sua opnião, os trabalhos realizados pelo IBAMA em todo país, prejudicam os produtores rurais?

domingo, 19 de junho de 2011

Cibercultura: Uma constante evolução



Conforme estabelecido em sala de aula, mudarei o foco do RR nesta publicação, para noticiar as evoluções que estão acontecendo em nosso mundo virtual.Sabemos que a cibercultura é a relação entre as tecnologias de comunicação, informação e a cultura, emergentes a partir da convergência informatização/telecomunicação. Por ser uma tecnologia de rapidez e de baixo custo, faz com que seja possibilitada o ingresso no mundo digital e difundindo amplamente as informações, conhecimentos e relações interpessoais. E é importante saber que por mais avançada possa ser a tecnologia, ela só evolui e modifica o meio social, após ser idealizada e concretizada por um grupo da sociedade, palavras essas de Castells.Toda essa evolução mudou o contexto social do mundo inteiro, pois pessoas de diferentes países,, culturas e línguas, passaram a ser relacionar pela rede.


De acordo com o autor Lévy, para que haja o ciberespaço, é necessário que tenha três princípios que orientam o crescimento do mesmo, sendo eles: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva. Castells aponta inda que é possível desenvolver, dentro do ciberespaço, novas formas de relação social, que se originam fora da internet, mas que não sobreviveriam sem ela.


André Lemos compreende a cibercultura como "as relações entre as tecnologias informacionais de comunicação e informação e a cultura, emergentes a partir da convergência informática/telecomunicações na década de 70". E com isso, pode-se perceber que a cibercultura esta em contante processo de alteração e evolução, pelo fato que a tecnologia é contante como ela e por isso este assunto merece ser mais pesquisado e discutido, visto que quando o assunto converge em tecnologia e informações virtuais, a discussão se  torna cada vez mais constante e necessária.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Feedback das aulas de jornalismo on-line


Um semestre bastante produtivo que pôde nos trazer bastante conhecimento. Esta é minha avaliação pessoal referente as aulas de jornalismo on-line.Sabemos que em algumas vezes a disciplina em si se fez extremamente teórica  porém isso não afetou nosso desempenho e tão pouco nosso aprendizado.

Em relação a nossa professora, quero agradecer a sua dedicação e conhecimento repassado á todos nós. Peço desculpas velas vezes que falhamos como acadêmicos. Quero parabenizar-te por suas aulas, afinal, não são todos os professores que preparam as aulas como você prepara e consegue passar tanto conhecimento.

Não entenda o que irei falar agora como uma critica, mas sim como uma observação. Percebi algumas vezes que você ficava um pouco retraída, parece que com medo. Não sei se era uma impressão errada que eu tinha, mas percebia isso as vezes, porém nada que afetasse na segurança no que você estivesse falando enquanto dava aula.Quero te parabenizar Gabriela pelo seu empenho e dedicação à todos nós. Muuuuuuuuito obrigadoo mesmo!!!

E....

Energia Limpa:Sorgo sacarino é alternativa para a produção de etanol



O alto preço atingido pelo etanol durante a entressafra da cana não é o único motivo de dor de cabeça para as usinas do setor nesse período. Outra preocupação é o prejuízo ocasionado pela imobilização de maquinário e mão de obra durante os meses em que não se produz a matéria-prima do biocombustível. Uma alternativa para a resolução dessas duas questões foi recentemente apresentada na Usina Cerradinho: o sorgo sacarino, uma variedade da planta utilizada na alimentação animal que tem capacidade de gerar açúcar fermentável para a produção de álcool e biomassa para energia elétrica. 

A Cerradinho, de Catanduva (SP), cultivou 1,2 mil hectares com a novidade e produziu 1,4 milhão de litros de etanol no final de março. O negócio faz parte do projeto desenvolvido pela Monsanto/CanaVialis, que desde 2004 trabalha em pesquisas sobre o híbrido de sorgo sacarino. No momento, a empresa está testando suas sementes em mais 11 usinas, que juntas mantêm 3,1 mil hectares de plantio. A expectativa da Monsanto é atingir cerca de 35 mil hectares em 2012. 

“É importante salientar que de maneira nenhuma o sorgo sacarino veio para substituir a cana, que é, de longe, a melhor espécie para produção de etanol. Nosso objetivo é garantir que as usinas tenham um ganho de 30 a 60 dias na produção do biocombustível”, garante Urubatan Klink, líder das pesquisas com sorgo da Monsanto. Isso acontece porque o sorgo tem um ciclo de 120 dias, podendo ser plantando entre novembro e outubro, início da entressafra de cana-de-açúcar, e colhido entre fevereiro e março. Especialistas indicam seu plantio em áreas de reforma da cana, justamente porque a capacidade de produção de etanol a partir do sorgo sacarino é inferior. 





A experiência da Cerradinho, a primeira usina a produzir em escala industrial o etanol de sorgo, é encarada como um teste pelo diretor agrícola da empresa, Luis Antonio Paiva. “Não obtivemos os mesmos resultados que a Monsanto em laboratório, mas isso se deve, em parte, às condições climáticas: fazia tempo que não tínhamos um mês de março tão chuvoso”, disse o diretor, que obteve de 35 a 40 litros de etanol por tonelada de sorgo – foram 60 litros nos experimentos da multinacional. Ainda segundo Paiva, em novembro deste ano a usina irá novamente plantar o sorgo, com a expectativa de elevar a produtividade. Ele também afirmou que a planta oferece a possibilidade de uso do mesmo maquinário para a fabricação do etanol, apenas com pequenos ajustes, o que diminui o custo operacional da usina ao longo do ano. 

Alfred Szwarc, representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), afirma que a entidade não influencia na decisão de que matéria-prima usar para a produção de açúcar nas empresas associadas. “Se me perguntarem o que eu acho que se deve plantar, cana ou sorgo, certamente eu escolheria a primeira. Tanto porque sua capacidade de produzir etanol é maior quanto porque as tecnologias envolvidas na cana já são dominadas.” 

A Embrapa Milho e Sorgo, de Minas Gerais, trabalha com variedades do grão desde a década de 1980. Atualmente, mantém no mercado duas cultivares do sorgo sacarino, cujos testes em laboratório mostraram que é possível chegar a aproximadamente 4 mil litros de etanol por hectare. “O desafio agora é em relação às sementes, já que não existem máquinas capazes de colher em uma planta com três metros de altura, fazendo com que seja necessária a colheita manual. Vamos trabalhar na busca por melhores híbridos”, explicou Robert Schaffert, pesquisador da Embrapa. A entidade retomou o programa de melhoramento genético do sorgo sacarino e 25 variedades estão sendo avaliadas em todas as regiões brasileiras. A expectativa é que num prazo de dois ou três anos novos materiais estejam disponíveis no mercado. 

Segundo a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado Beatriz Emygdio, para o cultivo de sorgo como alternativa à cana deslanchar, faltam ainda o lançamento de novas cultivares (com maiores teores de açúcares fermentáveis presentes no caldo e com maior teor de caldo nos colmos) e o registro no Ministério da Cultura de novos defensivos para o controle de pragas na cultura. Mesmo assim, diz Beatriz, apostar no sorgo por ora pode ser a alternativa para garantir a produção e o abastecimento de etanol durante todo o ano.

Estadual:Frigoríficos concentram abates em MT





Três grandes grupos frigoríficos detêm 70% da capacidade de abate em Mato Grosso, estado com o maior rebanho bovino do Brasil, mais de 28 milhões de cabeças. De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), dominam o mercado local o JBS/Friboi, BR Foods e Marfrig. Os números da concentração dos abates foram apresentados ontem pela entidade durante palestra na 17ª edição da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), São Paulo.

Em sua palestra “A concentração da indústria frigorífica no estado de Mato Grosso”, o superintendente da Luciano Vacari apresentou um panorama do mercado local: o JBS/Friboi fica com a maior fatia, 45% do total do Estado, com 15 plantas instaladas sendo 10 em funcionamento, mas na região nordeste detém 100% da capacidade local. A Brasil Foods representa 13% da capacidade de abate do Estado, com suas duas plantas funcionado e o Marfrig com 12%, também com duas plantas em funcionamento. ”O monopólio é prejudicial para o produtor, onde o frigorífico paga o que quer pela arroba, e também para os consumidores, que não tem opção de compra de marcas diferentes”, explica.

Vacari aproveitou a oportunidade para mostrar a realidade do Estado por considerar o evento um dos principais eventos da cadeia produtiva da carne. “A Feicorte reúne os melhores selecionadores e criadores, raças e empresas que atuam na pecuária de corte. Esse é um evento onde se discute os principais temas da pecuária de corte do país e a concentração das indústrias frigoríficas, formando muitas vezes verdadeiros monopólios, é extremamente prejudicial para o produtor e consumidor”.

Levantamento solicitado pela Acrimat ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra que com o apoio de capital privado e do BNDES em nove anos (de 2000 a 2008) Mato Grosso ganhou 10 novas plantas. De 24 plantas e capacidade de abate de 22.216 cabeças/dia em 2000, passou para 34 plantas e capacidade de abate de 34.816 cabeças/dia em 2009. Atualmente a capacidade total de abate registrada de Mato Grosso é de 34.406 cabeças por dia, mas efetivamente apenas 16.430 estão sendo abatidas. Das 40 plantas, somente 23 estão em operação, devido aos processos de recuperação judicial pelos quais passam os frigoríficos.

Vacari frisa que a concentração de frigoríficos não é privilégio de Mato Grosso, “mas a situação no Estado é grave e chega, muitas vezes, a 100% de capacidade de abate nas mãos de apenas um frigorífico em determinadas regiões”.

Para Vacari, a reversão desta realidade depende políticas públicas, “pois hoje o BNDES elegeu dois grandes frigoríficos para investir pesado, mas é necessário contemplar também os frigoríficos menores”. Ele disse ainda que fomentar o funcionamento de pequenas e médias empresas ajuda a economia e o desenvolvimento dos municípios onde atuam como acontece hoje na Argentina e no Uruguai. “Além disso, podem ser feitas parcerias mercadológicas entre produtores, pequenos frigoríficos e supermercados”, sugere. 

Internacional:Aprovadas regras para importação de kiwi



O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabeleceu os requisitos fitossanitários para a importação de kiwi produzido em Portugal. As regras estão descritas na Instrução Normativa nº 19, publicada nesta quarta-feira (15/06), no Diário Oficial da União. A norma representa uma garantia de que os frutos exportados do país europeu são de qualidade e estão livres de doenças que oferecem riscos à agricultura brasileira

De acordo com a legislação, o produto a ser importado deverá estar isento de restos vegetais e impurezas. O material deve vir acompanhado de certificado fitossanitário emitido pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) de Portugal. 

No documento deverão constar as declarações de que o envio encontra-se livre de pragas. Também deverá constar que o produto foi tratado por meio de exposição ao frio – em temperatura de 0ºC, durante um período mínimo de 14 dias – para o controle de insetos sob supervisão oficial. 

“Os requisitos indicados para importação de kiwi de Portugal foram indicados por meio de um minucioso estudo de Análise de Risco de Pragas (ARP), para permitir que o Brasil importe os frutos de forma segura, minimizando os riscos de introdução de novas pragas que podem vir hospedadas neles”, explica o chefe da Divisão de Análise de Risco de Pragas do Ministério da Agricultura, Jefé Leão Ribeiro. 

Pelas regras do Ministério da Agricultura, os frutos serão inspecionados no ponto de ingresso e poderão ter amostras coletadas e enviadas para análise fitossanitária em laboratórios oficiais ou credenciados. Caso sejam encontradas pragas, a organização de proteção fitossanitária de Portugal será notificada e o Brasil poderá suspender as importações até a revisão da análise de risco de pragas. Além disso, a norma estabelece que o país de origem comunique ao Brasil qualquer ocorrência de nova espécie nociva (praga) naquele território. 

Nova linha de crédito beneficia citricultores



O novo Plano Agrícola e Pecuário terá uma linha de crédito específica para a citricultura. Um programa de financiamento de R$ 300 milhões será direcionado para estocagem de suco de laranja. O plano, que inclui um pacote de medidas para financiar a safra 2011/2012, foi anunciado nesta sexta-feira, 17 de junho, em Ribeirão Preto (SP) pela presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.

“Os recursos para estocagem do suco vão permitir a comercialização do produto em melhores condições de mercado e a redução da volatilidade dos preços”, afirma o ministro Wagner Rossi.

Cada empresa poderá contratar até R$ 80 milhões para comprar a fruta que será processada na safra 2011/2012. O preço de referência será R$ 10, a caixa de 40,8 kg da laranja. Os estoques de sucos formados com o crédito deverão ser comercializados no prazo de um ano.


Regional: Mini propriedade rural foi destaque na 27° Exponop


Foram mais de 40 dias que os funcionários da Secretaria da Agricultura de Sinop trabalharam no Parque da Acrinorte para que a  estrutura da mini propriedade rural, “Sítio Queda d’Água” estivesse pronta. De acordo com o secretário, Clóvis Sanches, são 700m² em que estão sendo cultivados milho, feijão, soja, arroz, milheto, fruticultura e criação de apicultura, piscicultura, ovinocultura, bovinocultura de leite entre outros. Além disso, são produzidos na mini propriedade, queijo mussarela e iogurte para serem degustados na hora.

 

O secretário destacou que no local serão expostas todas as culturas exploradas pela agricultura familiar regional. “Queremos demonstrar ao produtor que uma pequena propriedade rural pode ser economicamente viável se bem ocupada. Vamos apresentar a exploração diversificada, que preserva o meio ambiente e o torna sustentável. Além disso, é a oportunidade de mostrar para quem não conhece na pratica um pé de arroz, de soja, de feijão, por exemplo”, explicou.

 

O sítio ficará em exposição durante todos os dias de 27ª Exponop. Diariamente profissionais especializados estarão no local para realizar trabalhos de orientação aos produtores rurais.